segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Por. S.Resenha << Dic.Met >>




Nós não sabemos propagar este rico princípio de agregação. Segregamos nosso igual de uma maneira tão fulcral que chega a ser absurdo. É banal. É torpe. É real. Porém algo aponta para um vento de mudança. Um sopro de esperança, V1.: e chegará o dia em que os Guinús se unirão e todo leão que conserva o mal em sua essência baterá em retirada. Mas este princípio deve ser visto com bastante cautela. O cuidado para não haver perdas é essencial e de maneira alguma deve-se dar um passo sem planejamento. V2.:Coragem demais é burrice. Músculo algum sobrepõe sua força mental. Não se mata leões com ratoeiras.

Nossa visão é prejudicada, enxergamos fosco. Não conseguimos apontar o caminho correto, em diversas ocasiões por omissão outras por autoenganação e isso nos condena. V3.: Enquanto olharmos nuvens carregadas e vermos sol, colheremos tempestades tão devastadoras - capazes de ofuscar o bom tempo outrora visto, V4.: pois vivemos nessa modernidade tão inculta onde os cegos enxergam, mas continuam tão cegos quanto um marido que encontra sua senhora no sofá com o amante e troca de sofá. É um castigo ineficaz, traição velada. A intolerância nos leva a um momento crítico, onde o mar se choca com a pedra porque é empurrada pelo vento, mas o vento não assume sua culpa com medo de ser responsabilizado pelo desgaste da pedra. A formação rochosa a mercê de toda a ação abrasiva do vento em conluio com as águas, apanha por fricção. Seu desgaste permite com que o mar avance e ganhe novas terras, desbrave, ache brechas. E tal rocha se transforma, se altera e torna-se diferente. Isso deve ser encarado de maneira positiva V5.: já que toda criatura que comemora ser diferente alcança a satisfação total e completa, pois talvez tal diferença seja seu maior trunfo.

Assim como fazem os cidadãos contemporâneos que deixam seus corpos exauridos na busca de uma perfeição física quase inalcançável. Na contramão desse movimento encontramos os desprovidos de beleza e abastados em intelecto, por esse motivo entoa-se: V6.: Chamar um homem divertido de feio é como afirmar que o planeta é quadrado. Isso será verdade até você conhecê-lo. O avanço é fatídico. Não o tecnológico, o moral. É necessário e inevitável. A convivência sofrerá uma mutação imediata assim que este crescimento se der por completo V7.: e chegará o tempo em que a evolução romperá barreiras, irá transpor obstáculos, superar preconceitos e atingirá uma magnitude tão superior que os humanos enxergarão que sua maior arma não cospe chumbos, mas sim ideias.

Nesse dia alcançaremos o entendimento de nossa existência. Nossa verdadeira missão em vida, algo que jamais estivemos perto de interpretar com exatidão. Por isso tomamos atitudes impulsivas, irracionais e livres da uma reflexão fria. V8.: Atacamos o que nos preocupa. O que nos preocupa pode ser o que amamos. Às vezes atacamos o que amamos. Erros são como folhas no Outono, podem cair desde que tenhamos certeza que chegará a Primavera. Isso fica ao alcance de todos. Longe de fórmulas mirabolantes e conceitos ricos em complexidade, repletos de teorias conspiratórias e teses malucas. Deveríamos analisar nossa recepção e emissão de mensagens, sendo elas verbais ou não, V9.: pois nossos olhos são a porta de entrada do mundo para nós e nossa boca a janela nossa para o mundo. O mundo não filtra o que você vê, mas ideal seria você filtrar o que fala. A figura de vítima é valorada pelos pseudointelectuais, mas o ataque puro, absoluto e violento não é a melhor resposta que pode ser dada a um agressor. V10.: Prefira o escudo à espada. Com a espada você só é capaz de ferir o então adversário, mas com o escudo és capaz de frustrar os ataques do agressor até que ele se canse e cesse. Esta interrupção gera uma pausa importante para a redenção de um ser com ideias mesquinhas. O silêncio facilita no momento de ouvir a voz da razão. É fundamental racionalizar. Refletir e afastar-se da realidade para tirar o véu que cerca nossa vista.