quinta-feira, 22 de julho de 2010

Grandeza - Simplicidade - Complexidade


Disseram-me que a grandeza é simples. Disseram-me que ser simples é ser grande. Mas equivocadamente já me disseram que o simples é fácil. Ledo engano. Equilibrar-se numa corda é uma coisa simples. Basta dividir o peso do corpo de maneira ordenada e correta. Oh! Mas que princípio básico. Okey, vai lá fazer. Mas leve um capacete, o consolo é que do chão não passa. O mesmo pode-se aplicar a grandeza. Ser grande é ser o que é independente do que acham da sua personalidade. É fazer em qualquer lugar o que faz quando ninguém está olhando. É parece bem simples e é bem simples, mas o simples mais uma vez se torna complicado. A palavra especula, os atos provam. Isso foi algo que a vida me ensinou a maneira dela, ou seja, agressivamente porque se fosse branda muitos não aprenderiam. O mundo é bom, nós que o tornamos ruim. Nossa pequinesa o torna ruim, nossa mesquinharia.

Durmam com uma indagação : será que para vencermos alguém deve ser derrotado? Se corrermos juntos a vitória é de ambos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Comemorar aniversário e decretar luto em enterro é algo muito contraditório. Se achamos triste a morte, ao completar mais um ano, deveríamos lamentar, pois quanto mais se vive mais se está perto de morrer. Chorar morte de entes queridos é algo egoísta também. Olha o mundo como está. Acho dificil que a morte seja pior que isso. Aniversário são mais pretextos para comer bolo do que qualquer outra coisa.

Fico fazendo reflexões desnecessárias. Fazendo pequenos alertas. Ou comemore os dois, ou lamente os dois.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não me entendam, por favor.


Poucos vão ler e entender o que eu estou falando. Alguns poucos vão saber porque estou falando. Mas minha vontade é que ninguém me entenda, jamais. E se um dia você me entender, vai saber porque não quero que me entenda. Agradeço ao pessoal que cobra postagens no MSN e hoje não falo de Copa porque vejo com clareza que a vida é muito mais do que isso.

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Bem Ao Natural
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Oficialmente vadio,
Vagando na cidade do Rio
Por todos, deixado de lado, ao léu
Sem rumo. Meu teto é o céu.

Sem eletricidade, apenas o sol
Minha luz vem do carro: o farol
Meu corpo frio como nunca esteve
Só a chuva tem poder de matar minha sede.

Eu, minha bolsa, o lixo e o chão
Saudade, mágoa, incerteza e aflição
Intriga? Tem. Acusação. Tem.
Briga, sobra. Razão ? Ninguém.

E agora, sou só eu e Deus
Vejo que esses problemas são meus
Hoje meus braços são meu cobertor
Nas ruas procuro, sem êxito, o calor do amor.