segunda-feira, 31 de maio de 2010

Love Moment 6 - Amo te amar.




Segue mais um. Conforme combinado na nossa campanha. Dia dos namorados está chegando as coisas vão esquentando, sensibilidade vai aumentando. De vocês, claro! Solteiros não ganham chocolates hahaha.

Não sei se repararam que não costumo dar títulos aos poemas, mas esse tem sim. A próxima postagem, vai ser de uma combinação de versos que fiz de improviso com um camarada chamado Klebinho. História longa, fica para a próxima postagem, por enquanto, contentem-se com esta:

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Não preciso fazer força para te amar. Não me faz cansar.
É natural como o céu, a terra e o mar.
Eu sem você, é como noite sem luar.
É um dia sem nuvense ainda assim sem um sol a brilhar.
Teu amor é meu combustível,
me faz invencível, amo te amar.
É muito mais do que desejo, bem além da paixão,
sentimento plantado, regado e colhido no coração.
A levo pra onde for. Seu amor é meu anseio,
Onde estou você está, se não ao meu lado, à esquerda do peito.
Gostoso, lúdico, faz-me abstrair-me do real
meu amor por você é diferente, hoje se torna especial.
Na argentina, no Brasil ou talvez em Portugal,
meu amor não tem começo, não tem meio nem final.
Sigo em frente os caracteres estão acabando,
podia pegar um texto famoso escrever ou ir declamando,
mas Shakespeare disse que pra ser poeta basta estar amando.
Estou amando e sinto enorme prazer,
Está longe de ser uma obrigação, é puro e simples lazer...

sábado, 29 de maio de 2010

Love Moment 5




Anunciando oficialmente a campanha: Um poema de amor a cada dois dias, até o dia dos namorados (12 de Junho). Acompanhe, um deles pode tocar o seu coração ou o coração do seu par. De repente vai na cartinha, vai nos braços do ursinho, no cartão das flores, na caixa de bombom e até mesmo sussurrado no ouvido. Vai da sua criatividade.

Este é um dos últimos, escrito ontem tentando dar cordas vocais ao órgão encrostado no peito.

Segue...


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Nos abraços apertados,
Calados, sem movimento
Esqueço até do tempo,
Quando fico ao seu lado.

Mas sozinho ao relento,
Fico como uma agulha
Que no palheiro alguém mergulha
Jamais achada, cai no esquecimento.

Ouço toda mulher reclamar
Quando dobras a esquina
Meu astral vai lá para cima
Monopolizas meu pensar.

Me pego entre os lamentos meus
Com meus sentimentos eu jogo
Queria que fosse um 'até logo'
Mas como é amor, torna-se um adeus.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Love Moment 4


Eu ia dizer 'vou aproveitar a solidão para postar...', mas percebi que sou um eterno solitário. Então vai mais um momento desses. Quando a solidão chega ao auge, transborda no coração, o copo, e cai tudo em forma de letras, as letras se unem e formam palavras. Que se organizam e formam versos que, combinados, se transformam em rimas. Boas ou não? Não seria modesto eu dizer, digam vocês vai...

Chegar sem te cumprimentar, impossível.
Sair sem se despedir, intangível.
Não estar perto de ti, terrível.
Ser adorado por você, plausível.
Estar com você, ouvir tua voz, incrível.
Estar contigo e estar feliz, plano infalível.

Conversar só por MSN, pouco.
Querer estar e não poder, sufoco.
Poder estar e não querer, só louco.
Prefiro te ter por perto do que qualquer outro.

Seja lá como for,
doloroso ou indolor,
na tempo frio ou no calor,
na maravilha ou no horror.
É perfeita como é, sem tirar nem pôr.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

E a culpa é de quem?




Vendo Marx apontar o capitalismo como grande culpado do mundo que vivemos hoje, me propus a refletir sobre alguns fatos importantes a serem destacados. Desde que o mundo é mundo e o homem habita a Terra, um ser é submisso ao outro. Dura realidade, triste. Mas, infelizmente, sempre foi assim e sempre será. Chega de sonhos utópicos de paz mundial, mundo sem fome, sem guerras, carros que voam, robôs empregados... Chega! Vamos analisar friamente no que nos tornamos, ou melhor, o que somos. A existência da mídia só potencializou o que vemos hoje, o marketing nos faz acreditar que a vitória está no dinheiro, que a satisfação da alma está em ter poder e que nos encontramos na situação que escolhemos. Mito.

Fomos fabricados em série. Quem dizima o mundo é o homem. Antes de o homem preservar a natureza ele deve se preservar e preservar o semelhante. Mas não o faz. Impões regras a seu gosto, busca o poder esmagando a massa desfavorecida. O capitalismo fez isso? Ou seria a ausência de consciência e solidariedade? O fim da relação de harmonia e a exclusão total de grande parcela da sociedade? O que podemos fazer se escolhemos ladrões para decidir por nós. Não gosto de generalizar, mas se uma laranja podre estraga todas as outras, imaginem um saco cheio de laranjas podres e pouquíssimas boas. Oras, óbvio que eles ficarão para sempre a mercê destes maliciosos indivíduos criados pela sociedade. Lembro como hoje, na quinta série, um amigo me dizendo que ia ser político porque queria ‘ser rico sem trabalhar’. Se uma criança já tem essa idéia, imagine o adulto que rouba sem escrúpulos e tem em sua conta bancárias a cesta básica do nordestino faminto vivendo a seca, dos moradores dos guetos espalhados pelo Brasil. Fato.

Dizem-me, “mas não deveriam ter paliativos do Governo, o Estado não tem que dar dinheiro para o povo”. Isso também é verdade, mas a partir do momento que estes não tem o mínimo de suporte para ter acesso ao conhecimento que a Classe A tem, isso se torna necessário. Nosso fim não está próximo, ele já chegou. Olha em volta! A fome assola o mundo, doenças corroem Africanos há décadas, vemos centenas de ‘muros de Berlin’ espalhados por cidades e países do mundo. Guerras Civis, Guerra do Petróleo, Guerra da Hegemonia Armamentista Nuclear. Tristeza. Quando isso vai acabar? Quando nós acabarmos. Nós criamos isso, nós terminaremos com isso e se 2010 anos não nos foram suficientes, mais 2010 também não serão. Um erro não se repete. Ao menos era para ser assim...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Love Moment 3


Como eterno apaixonado que sou, mais um momento de amor para os corações vadios. Um dia minhas palavras vão ter direção. Rumo certo. Para alguns, certamente já tem. Mas os ventos sopram e levam tudo que falo, mas não o que sinto e penso, isso jamais me será tirado.

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De fazer, deixei !

Depois deste tempo, percebo
Tudo que deixei de falar por medo
Do que os outros iriam pensar

O que estive querendo fazer,
Que loucura ! Quanto querer
Mas me contive, por receio de alguém olhar

E hoje por mais que mereça
E que minha cabeça não esqueça
Já não posso mais te alcançar

Então me peito se dilacera
Meu coração acelera
Baita falta de ar

Toda paixão que sinto é sua
Vejo seu rosto em todos na rua
É meu inconsciente a me tapear

Mas quando desisto, vem a esperança
Novamente meu corpo se lança
Em vão... seguirá sem te encontrar

Mas porque é assim o amor?
Porque me causa esta dor?
Ok ! Vou me conformar.